Durante o encerramento da IV Sessão Ordinária do Comité Central da FRELIMO, realizada na Matola, arredores de Maputo, o Presidente moçambicano e líder da FRELIMO, Daniel Chapo, defendeu a união da sociedade no processo de consolidação da paz e da reconciliação nacional.
Chapo reforçou o compromisso do seu partido com o diálogo aberto e inclusivo com todos os segmentos da sociedade, afirmando que a busca pela paz em Moçambique depende do envolvimento coletivo. “Seguimos empenhados num diálogo construtivo com partidos políticos e forças sociais, para tornar real a paz e a reconciliação no nosso país”, declarou.
O líder da FRELIMO sublinhou que o recente entendimento com partidos e organizações civis, aprovado por unanimidade na Assembleia da República através da Lei do Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo, representa não apenas um pacto político, mas um acordo de todo o povo moçambicano. Segundo ele, a medida marca o início de um processo mais abrangente de diálogo nacional.
"Tentaram desestabilizar o país e atacar a FRELIMO"
Chapo criticou os protestos e manifestações que ocorreram após as eleições de 9 de outubro, alegando que os atos foram orquestrados para causar instabilidade e minar a economia nacional. Para ele, as manifestações tinham como objetivo principal enfraquecer a FRELIMO, e não contestar os resultados eleitorais, que, segundo afirma, deram uma vitória clara ao partido.
Apesar disso, o presidente declarou que a FRELIMO continua sólida e convicta dos seus princípios. “A realização bem-sucedida desta sessão mostra que a FRELIMO permanece firme, fortalecida e identificada com o povo”, disse.
Potencial de crescimento e papel das Forças Armadas
Durante a reunião, também foi destacada a capacidade de Moçambique para enfrentar os desafios atuais e retomar o crescimento económico. Chapo defendeu que o país tem potencial para alcançar a prosperidade e o desenvolvimento sustentado.
Bruno Morgado, outro dirigente da FRELIMO, valorizou o papel das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no controlo das manifestações pós-eleitorais. Ele elogiou a postura das FDS pela forma como agiram com “patriotismo e serenidade”, garantindo a ordem pública, o combate ao crime organizado e o enfrentamento ao terrorismo em Cabo Delgado.
O Comité Central expressou ainda seu apoio às FDS para que continuem a desempenhar o seu papel na manutenção da paz, estabilidade e integridade territorial de Moçambique.
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