Sector privado pede rapidez nos processos portuários e alfandegários

 




O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, defendeu a necessidade de maior agilidade nos procedimentos de desembaraço portuário e alfandegário, alertando que as demoras verificadas nos portos, marcadas por filas extensas de navios, estão a comprometer o desenvolvimento da cabotagem marítima no país.


Vuma expressou essa preocupação durante a inauguração de dois navios de cabotagem no Porto de Maputo, realizada esta manhã. Segundo explicou, os elevados custos da logística rodoviária, tanto em termos de tempo como de riscos identificados por seguradoras, reforçam a importância de se apostar no transporte marítimo como alternativa mais viável.


“O transporte rodoviário tornou-se significativamente mais caro, não apenas pelos tempos de viagem, mas também pelo risco crescente, apontado pelas companhias de seguros. A cabotagem surge, assim, como uma solução eficaz”, afirmou.


Apesar das preocupações com o tempo de espera nos portos, o setor privado mostrou-se otimista com a nova fase operacional. Vuma destacou a operação anunciada, envolvendo cerca de 10 mil toneladas de carga, o equivalente a aproximadamente 340 camiões de 30 toneladas, que seriam substituídos por um único navio.


“Este volume representa não só uma melhoria na capacidade de movimentação de carga, mas também um avanço significativo na logística nacional, permitindo ligações mais eficientes entre diferentes pontos do país”, concluiu.

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