O cenário político recente em Moçambique revela uma dura realidade que muitos já conhecem: manipulação eleitoral, repressão violenta e medidas questionáveis para manter o poder. A luta pela verdade continua, e há questões urgentes que precisam ser analisadas.
Atraso nos Salários e Falta de Pagamentos no Ministério do Interior
A gestão dos recursos financeiros do Estado parece ter sido comprometida durante o processo eleitoral. Os gastos foram elevados, incluindo o pagamento de membros das mesas de voto envolvidos em alegações de fraude, assim como de funcionários do STAE e da CNE. Esse desvio de verbas teria gerado um desequilíbrio financeiro que afeta diretamente o funcionalismo público.
Dívidas e Uso de Recursos do Estado
Para conter as manifestações populares, foi contraída uma dívida externa com a África do Sul, destinada à aquisição de balas, gás lacrimogêneo e outros materiais usados na repressão dos protestos. O pagamento dessa dívida, segundo denúncias, está sendo feito com recursos públicos, agravando o atraso nos salários, especialmente no Ministério do Interior.
Essa situação reflete uma política de repressão e manutenção de privilégios que beneficia o partido FRELIMO em detrimento do bem-estar da população. Enquanto o povo enfrenta dificuldades, o governo direciona fundos para garantir o controle social e político.
A Luta pela Verdade
O povo moçambicano continua buscando justiça e responsabilidade. A mensagem de resistência é clara: lutar pela verdade e pelos direitos fundamentais. O poder pertence ao povo, e a luta pela transparência e pelo respeito à democracia segue firme.
