Agressores que incendiaram camiões em Maríngue continuam foragidos


 



Maputo, 10 de Abril (AIM) – A Polícia moçambicana afirmou ainda não ter conhecimento sobre os motivos que levaram um grupo não identificado a emboscar e destruir sete camiões na última terça-feira, no distrito de Maríngue, província de Sofala.


Relatos de testemunhas apontam que o grupo era composto por oito indivíduos, sendo que apenas um deles portava uma arma de tipo AK-47, enquanto os demais utilizavam catanas.


“O grupo continua em fuga e as razões por trás deste ato continuam desconhecidas”, declarou Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da Cidade de Maputo, em conferência de imprensa na quarta-feira. 


Ele garantiu que as autoridades estão a utilizar todos os meios disponíveis para localizar os responsáveis.


“Perante esta situação, foram mobilizados todos os recursos operacionais para identificar, neutralizar e responsabilizar os autores deste ataque”, afirmou.


A emboscada ocorreu num troço da Estrada Nacional Número Um (EN1), em Nhamapadza, no distrito de Maríngue. Durante o período do conflito armado, funcionava nas proximidades uma base da Renamo, grupo rebelde então apoiado pelo regime do apartheid.


Apesar da assinatura do Acordo de Paz em 2019 entre o então Presidente Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Ossufo Momade, que resultou na desmobilização dos seus guerrilheiros no âmbito do programa de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), permanece a hipótese de antigos combatentes descontentes estarem por trás do ataque, numa tentativa de pressionar o governo por mais benefícios.

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