Comércio de Moçambique com África alcança 7,1 mil milhões de dólares

 




Maputo, 26 de abril (AIM) – Nos últimos cinco anos, o comércio entre Moçambique e outros países africanos atingiu 7,1 mil milhões de dólares, registando um aumento de 66 por cento nas exportações.


A informação foi divulgada neste sábado pela Primeira-Ministra Benvinda Levi, na cidade da Beira, durante o lançamento oficial das transações comerciais de Moçambique no âmbito da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA).


Segundo Levi, a AfCFTA deve ser encarada pelo setor privado nacional como uma plataforma impulsionadora para estabelecer parcerias estratégicas e intensificar a atividade económica e empresarial.


“Escolhemos a cidade da Beira para sediar este evento por ser uma verdadeira plataforma logística regional e global, facilitando o comércio com os países do interior do continente e, através deles, com outros mercados internacionais”, afirmou.


A Primeira-Ministra destacou ainda que o setor privado moçambicano pode desempenhar um papel fundamental no aumento do atual volume de comércio com o continente africano, que representa apenas dois por cento do comércio total do país.


Ela incentivou os empresários a investirem no desenvolvimento industrial integrado e em infraestruturas para apoiar o crescimento da produção, no âmbito do programa "Industrializar Moçambique", que visa criar novas oportunidades de exportação.


Levi também apelou ao aproveitamento do potencial dos corredores logísticos do centro, norte e sul do país, que se configuram como importantes plataformas internacionais de ligação aos mercados regionais, continentais e globais.


Moçambique aderiu à AfCFTA em 2018 e apresentou a sua proposta tarifária no ano passado, tendo esta sido aprovada em fevereiro pelos Chefes de Estado e de Governo da União Africana. Este passo permitiu ao país iniciar operações comerciais com os 47 Estados africanos que fazem parte do acordo.


“A adesão representa um passo importante para cumprir o compromisso assumido pelo Presidente Chapo de reforçar a posição estratégica de Moçambique nos mercados regionais e globais, diversificando a base exportadora e impulsionando a transformação estrutural da nossa economia”, concluiu.

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