O aeroporto internacional Ben-Gurion, em Telavive, foi atingido na manhã deste domingo por um míssil alegadamente disparado pelos rebeldes houthis do Iémen. O ataque resultou em três feridos ligeiros e paralisou as operações no aeroporto por cerca de uma hora.
De acordo com um comunicado divulgado pelo porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, o alvo foi atingido com sucesso por um míssil balístico hipersónico de fabrico iemenita, e o grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pela ofensiva. A mesma fonte alertou as companhias aéreas internacionais a evitarem voos para Telavive, classificando o aeroporto como uma zona de risco.
As autoridades israelitas confirmaram que os sistemas de defesa aérea tentaram intercetar o míssil, mas sem sucesso. O ministro da Defesa, Israel Katz, prometeu uma resposta enérgica, afirmando que “qualquer ataque será retaliado com sete vezes mais força”. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu indicou que a reação do governo será gradual, mas firme.
Mohammed al-Bukhaiti, figura de destaque entre os houthis, declarou que este ataque comprova a capacidade do grupo de atingir alvos estratégicos dentro do território israelita.
A ofensiva teve impacto direto nas operações aéreas internacionais. Diversas companhias europeias, entre elas Lufthansa, Air France, Air Europa, Austrian, Swiss Airlines, Wizz Air e British Airways, anunciaram a suspensão temporária dos voos para Telavive, alegando preocupações com a segurança de passageiros e tripulações. A Air India também cancelou as suas ligações para Israel, com previsão de retomada a partir de terça-feira.
